A Revolução é das Mulheres | Museu do Amanhã

Evidências das Culturas Negras: A Revolução é das Mulheres

Relações Comunitárias
Início: 
quarta, 28 de novembro de 2018
Término: 
quarta, 28 de novembro de 2018
Local:
Museu do Amanhã
Horário:
qua 19h-21h

O mês de novembro é oficialmente o mês da Consciência Negra, e a data pressupõe e se baseia no reconhecimento da luta dos integrantes do quilombo de resistência de Palmares, na figura de Zumbi dos Palmares. O caráter revolucionário, não apenas de Zumbi, nos retorna como uma importante referência revolucionária e de resistência e fuga do sistema de escravidão. Se antes a escravidão da comunidade negra se dava física e psicologicamente, hoje contamos também com os limites ideológicos incutidos nas mentes dessa população. Que tipos de revolução vêm ocorrendo no Brasil e como isso tem incluído a população negra? Qual o papel das mulheres negras nesse processo? Quais são as projeções e estratégias vigentes?

Mesmo diante de todas as limitações, a comunidade negra deu passos largos no seu processo de emancipação ideológica e não se pode mais negar sua presença nos territórios antes ocupados única e exclusivamente por brancos, mas ainda podemos constatar contrastes significativos nessa ocupação de espaços e realidades. De que forma as revoluções pré e pós-abolicionistas podem inspirar a população não-branca a lutar por espaços e novos paradigmas, um pouco mais próximos de suas realidades?

Dedicamos essa edição a nossa querida tia Lúcia, uma figura ilustre e importante da região portuária para toda a população local e para o Museu do Amanhã. E como disse a jornalista Flavia Oliveira "uma divindade" da região portuária e da cidade do Rio de Janeiro. O encontro acontece dia 28 de novembro, às 19h, aqui no nosso Observatório do Amanhã.

A mesa de debates será composta por:
 
  • Flavia Oliveira, jornalista e membro da Comissão da Matriz Africana do Museu do Amanhã;
  • Mãe Celina de Xangô, gestora, há 12 anos, do Centro Cultural Pequena África, e co-fundadora da lavagem do Cais do Valongo;
  • Kaká Portilho, diretora do Instituto Hoju, organização não governamental nascida na localidade da Candelária, no Morro da Mangueira, direciona suas atividades a adolescentes, jovens e mulheres negras, moradores de favelas e áreas em situação de precário desenvolvimento humano;
  • Renata Souza, Doutora em Comunicação e Cultura, Cria da Maré, ex-chefe de gabinete da Marielle Franco e deputada estadual eleita pelo PSOL/RJ
O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador master, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí.