Hackeando Marte com Gustavo F. Porto de Mello | Museu do Amanhã

Hackeando Marte - palestra com Gustavo F. Porto de Mello

LAA | Laboratório de Atividades do Amanhã
Início: 
quinta, 11 de abril de 2019
Término: 
quinta, 11 de abril de 2019
Local:
Laboratório de Atividades do Amanhã
Horário:
qui 15h-17h
O Laboratório de Atividades do Amanhã - LAA é apresentado pelo Santander

Para nos tornar uma espécie interplanetária, precisaremos imaginar como nós terráqueos vamos viver fora da nossa casa, a Terra. O que vamos precisar mudar em nossos corpos, mentes e em nossa sociedade para habitar outro planeta? O encontro faz parte do Hackeando Marte, programa de imersão artística do Laboratório de Atividades do Amanhã | LAA e é um desdobramento de uma das temáticas do ano no Museu do Amanhã: os 50 anos da chegada da humanidade à Lua.

No dia 11 de abril, quinta-feira, às 15h, iremos receber, no nosso Laboratório de Atividades do AmanhãGustavo F. Porto de Mello - Sócio da Sociedade Astronômica Brasileira e sócio fundador da Associação Brasileira de Astrobiologia e Membro do Conselho Técnico Científico do Laboratório Nacional de Astrofísica.

 MARTE COMO PLANETA HABITÁVEL?

A habitabilidade planetária é um grande conceito unificador e transdisciplinar da Astrobiologia, definida como a capacidade de um planeta de manter água líquida em sua superfície. A teoria sustenta que a manutenção de água líquida é obtida através de uma sinergia geofísica entre a presença de vulcões, tectônica de placas e um efeito estufa originado pelo dióxido de carbono, o vapor de água e o metano, fatos absolutamente determinantes para a manutenção da vida na Terra. Assim como a Terra, Marte sofreu maciça evolução desde sua origem. Processos geofísicos na superfície de Marte encontram contrapartida na Terra - água corrente, nuvens de vapor de água, erosão eólica, fluvial e glacial, vulcanismo, tempestades de areia e a presença de campo magnético. Suas condições superficiais no passado distante foram muito mais favoráveis à presença de água líquida do que atualmente. A evolução do Sol tornará a Terra inabitável 600 milhões de anos ou menos, e como Marte pode ter sido habitável durante vários bilhões de anos apreciamos mais claramente as semelhanças entre os dois planetas como sítios passíveis de manter vida. Falaremos sobre nosso entendimento atual da habitabilidade e propomos estratégias para hackear tanto a Terra quanto Marte, criando condições de sobrevivência de longuíssimo prazo para a biosfera terrestre e a civilização humana.

Hackeando Marte: Imersão Artística 

Programa voltado a designers de produto, designers de moda, artistas digitais, designers de comunicação visual, designer de transportes, escritores de ficção-científica, antropólogos, engenheiros mecânicos e elétricos, especialistas audiovisuais, arquitetos, músicos, designer de games, programadores, desenvolvedores de ambientes 3D e 360, entusiastas do espaço, cientistas, astrônomos e engenheiros. 

Alguns exemplos de temáticas abordadas: Explorador espacial, Exoplanetas - Astrobiologia e ecologia espacial, Terraformação, “Cube Sat”, Simulações espaciais, Robôs espaciais e Vida extraterrestre.

Formato: Durante seis meses, os participantes irão se encontrar semanalmente em oficinas estruturadas de 3 horas de duração. As oficinas iniciaram em 7 de fevereiro e ocorrem sempre às quintas-feiras, das 15h às 18h. O Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA) também disponibilizará o espaço em dias específicos para uso dos participantes, com suporte da equipe do Museu do Amanhã para prototipação. Ao final de seis meses de desenvolvimento de alto nível, os trabalhos serão apresentados ao público em uma exposição que terá como objetivo gerar interesse e entusiasmo sobre o papel e a participação do Brasil nessa exploração.

 

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador master, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí.