O radar do Museu
O Observatório do Amanhã funciona como um radar do Museu do Amanhã, recebendo e repercutindo informações de centros produtores de conhecimento em ciência, cultura e tecnologia do Brasil e do mundo.
O espaço é também é um legitimador dos conteúdos das exposições, ao manter as exposições constantemente atualizadas com informações científicas. E tem, ainda, o papel de incentivar o debate de ideias e visões sobre os temas pertinentes ao Museu.
“O Observatório tem a incessante missão de perguntar: quais são as grandes oportunidades e ameaças para a sociedade nos próximos 50 anos?”, resume o diretor do Observatório, o historiador da ciência Alfredo Tolmasquim.
A atualização de conteúdo do museu se dá de duas maneiras. Uma é feita pelo sistema Cérebro, que se conecta a instituições de referência em todo o mundo para garantir que os dados da exposição principal estejam atualizados.
Na segunda forma de atuação do Observatório, a equipe acompanha tendências e procura perceber questões que possam vir a ser incorporados nas experiências do museu. São temas “portadores de futuro”, como define o diretor.
O Observatório do Amanhã atua também como emissor de conhecimento e de debate. Atenta aos temas mais urgentes e atuais da sociedade, a área terá o objetivo de promover reflexões e constantemente disseminar conhecimento, em eventos, debates, palestras online e todo tipo de encontro de ideias, recebendo convidados e promovendo intercâmbios com uma rede de instituições parceiras, como a Academia Brasileira de Ciência e a International Union for Conservation of Nature (IUCN).
“Ao ter acesso a descobertas e resultados de pesquisas de algumas das mais importantes organizações científicas do Brasil e do mundo, o Observatório permite que o público se aprofunde nos principais temas do Museu”, diz Charles Kent, diretor da Smarter Future LLC, juntamente com Mary Kent. A empresa participou do desenvolvimento do conceito do Observatório e do estabelecimento de parcerias com instituições científicas.