A beleza escondida da Matemática | Museu do Amanhã

A beleza escondida da Matemática

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A Matemática, como define os dicionários, é a ciência das grandezas, das quantidades e dos números. Utilizada pelos homens há milhares de anos, é essencial para as áreas científicas e engenharias. Mas, não se limita a tais campos: a Matemática está em todo lugar.  Desde os objetos, obras de arte, paisagens e espécies da natureza - inclusive a humana - até o ritmo que nossos pés tocam o solo, tudo depende dela. Para mostrar o extenso e incrível universo das possibilidades matemáticas, lançamos, em parceria com o Instituto Cultural do Google, em nossa página na plataforma Google Arts & Culture, a exposição A beleza escondida da Matemática.

Com esta mostra, lançamos nossa 14ª coleção na plataforma virtual, que reúne Museus de mais de 70 países. Essas instituições, juntas, exibem na plataforma mais de 200 mil obras de arte e um total de 6 milhões de fotos, vídeos, manuscritos e outros documentos de arte, cultura e história.

O Biênio da Matemática no Brasil é uma das razões pelas quais destacamos a grandeza da ciência em nossa nova coleção. Em 2017 e 2018, o país recebe os eventos mais importantes do mundo da Matemática e realiza ações que colocam a Matemática, a Ciência e a Tecnologia no foco da comunicação - contribuindo para o crescimento do país e para o desenvolvimento humano.  

A coleção mostra que, além de ocupar um importante papel no avanço das mais diversas áreas de conhecimento, a Matemática está presente na beleza da natureza e apresenta o conceito que melhor se encaixa para materializar toda essa elegância: simetria. Ela está presente em toda a parte e, além de dar forma, cumpre importantes funções.

Entretanto, nem sempre a simetria é perfeita. Algumas formas não podem ser explicadas pela geometria que aprendemos na escola, já que possuem dimensões fracionárias, são as chamadas fractais, que também podem ser encontrados em toda a parte: nas nuvens, nas montanhas, nos relâmpagos e até nos flocos de neve.

Leonardo Menezes, gerente de Conteúdo do Museu do Amanhã, destaca que é um desafio enriquecedor trazer a coleção à luz durante o Biênio da Matemática no Brasil.  “Além de todo o desenvolvimento pelo qual a Matemática é responsável, lançar essa coleção no Museu do Amanhã também reflete nas causas sociais, uma vez que a Ciência ainda é uma área predominantemente masculina”, afirma Leonardo. “Mostrar tal conhecimento ao público, no período do biênio, é desafiador, mas de grande importância”, completa.

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador master, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí.