Evidências das Culturas Negras | Museu do Amanhã

Evidências das Culturas Negras: Racismo - Prisma Social

Educativo
Início: 
terça-feira, 18 de junho de 2019
Término: 
terça-feira, 18 de junho de 2019
Local:
Observatório
Horário:
ter 18h-21h

No dia 18 de junho de 2019 o Museu do Amanhã realizará a 3ª edição do ano do Programa Evidências das Culturas Negras. O fio condutor dessa série será a lei federal 11645/2008, complementar à lei 10639/2003. Essas leis dizem respeito a inclusão no sistema educacional brasileiro das tradições afro-brasileiras e ameríndias à constituição da cultura brasileira. Em reconhecimento a isso, vamos ampliar as percepções das evidências das culturas negras para incluir também as temáticas indígenas. Nesse terceiro encontro serão abordadas as questões relativas ao racismo, estrutural e estruturante, presente nas relações e/ou interações sociais brasileiras.

 

  • Inscreva-se gratuitamente ao final dessa página.  A inscrição garante a sua participação no evento.

 

 

       Um prisma é uma ferramenta que decompõe a luz branca em um espectro de diferentes cores. O racismo é uma estrutura construída em diferentes concentrações humanas e que decompõe a humanidade em diferentes espectros a fim de manter poder e privilégios para determinados grupos. Assim é no Brasil, na Europa, na Índia, na África, no Japão e em inúmeros pontos do planeta. E de que forma conseguiremos resgatar ou construir o amálgama que nos une dentro de nossa existência e experiência humana? Faremos a mão-contrária do prisma ou nos entenderemos potentes dentro do espectro de cores, tons, formas e complexidades? Quais são as sequelas sociais e psicológicas desse processo de decomposição? Como vemos a recomposição ou uma nova composição dentro e fora desse espectro?

 

Convidado 

Silvio Almeida é Natural de São Paulo e atualmente um dos mais reconhecidos intelectuais brasileiros. Jurista, consultor, advogado e palestrante há quase duas décadas, também se graduou em filosofia pela USP. Doutor e Pós-Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Faculdade de Direito da USP, tem se destacado nos últimos anos por artigos e livros nas áreas do direito, da ética, economia política e das relações raciais. Seu livro “O que é racismo estrutural?” é considerado um dos mais relevantes estudos recentes no campo dos estudos sobre raça e racismo. É também professor de Compliance Antidiscriminatório, Governança e Ética Corporativa na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) - a mais importante escola de administração da América Latina - e de Filosofia do Direito e Pensamento Social Brasileiro na tradicional Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, nos cursos de graduação e de pós-graduação. Silvio Almeida também se destaca por sua atuação à frente do Instituto Luiz Gama, organização que visa à inclusão de minorias e à promoção de uma educação antirracista. Nos últimos anos, proferiu palestras nacionais e internacionais sobre temas relacionados à ética, aos desafios corporativos em períodos de crise e ao combate ao racismo, além de prestar consultoria para organizações públicas e privadas sobre a implantação de práticas antidiscriminatórias e técnicas de promoção de diversidade e inclusão.

 

 

Programação

  • 18h – Credenciamento e orientação para o Observatório do Amanhã
  • 18h30 – Início das falas dos convidados

 

A atividade está comprometida com a Agenda 2030 da  Organização das Nações Unidas (ONU) que prever 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), clique aqui para saber mais.

  • Objetivo 4: Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos

 

  • Objetivo 8: Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos

 

  • Objetivo 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

 

  • Objetivo 16: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

 

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador master, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí.