As novas faces do HIV
Em que ponto estão as pesquisas para avanço no tratamento do HIV? Como lidar com o preconceito causado pela doença? Como tratar este preconceito – e de que informações as pessoas precisam para vencê-lo?
No dia mundial da luta contra a AIDS, o Museu do Amanhã recebe três especialistas para conversar sobre o tema: Esper Georges Kallas, professor associado da disciplina de Imunologia Clínica e Alergia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Dumith Chequer Bou-Habib, pesquisador titular do Laboratório de Pesquisas sobre o Timo, do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz; com a mediação de Daniela Santoro Rosa, professora adjunta do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Eles estarão no Observatório do Amanhã, no dia 1º de dezembro, às 15h, para conversar sobre estas e outras perguntas. O talk-show é realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).
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A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o responsável pelo desenvolvimento da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) que afeta o sistema o imunológico. Estudo divulgado pela UNAIDS, agência da ONU que trata da epidemia, aponta que 30 anos depois da descoberta do vírus, pelo menos 60 milhões de pessoas já foram infectadas pelo HIV no mundo e mais de 25 milhões morreram em decorrência da AIDS.
O Brasil tem feito esforços para adotar políticas avançadas no combate à aids e tem oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) um medicamento dos mais indicados para tratamento da doença pela Organização Mundial da Saúde. Mas ainda há muito o que fazer.
A doença, que não é apenas clínica, também é fonte de preconceito – que, na maioria dos casos, é mais difícil de tratar que a própria aids. Muitas campanhas informativas têm se espalhado pelo mundo: antes de serem rotulados de “portadores da doença”, as pessoas que carregam o vírus são o que são – pessoas. E há uma consciência maior disto hoje do que na década de 1980.