Mauá 360: "Comida da Mauá" | Museu do Amanhã

Mauá 360: "Comida da Mauá"

Educativo
Início: 
quinta, 12 de setembro de 2019
Término: 
quinta, 12 de setembro de 2019
Local:
Átrio
Horário:
sab 15h-17h

Imagine se o Barão de Mauá, em forma de escultura, erguido no centro da Praça que leva o seu nome, descer da coluna que o sustenta e escolher algo para comer: Qual seria a sua escolha? Quais seriam as suas opções? Certamente a praça que hoje conhecemos já não é a mesma que outrora ele vivenciou, bem como o que aqui se come.

O Mauá 360 pretende provocar o debate da historicidade do Rio de Janeiro sempre a partir de perspectivas diferentes. No dia 12 de setembro, o programa fará a sua 5ª edição: o “Comida da Mauá”, que será um convite para pensar a cidade a partir de sua gastronomia.  

Nesta atividade, o “Comida da Mauá” pretende reconhecer as potencialidades do comer para além da supressão das necessidades de subsistência humana. A partir de uma roda de conversa formada por especialistas nas histórias e tradições gastronômicas da cidade, além de sujeitos atuantes no segmento da alimentação, o objetivo é despertar questionamentos que considerem as conexões possíveis entre o comer e as histórias, as memórias e tradições de nossa cidade, com o foco na região da Pequena África que nos acolhe em seu seio. 

O programa “Mauá 360º” é dedicado a dar evidência às potencialidades culturais, históricas e arquitetônicas desta região da cidade conhecida como Pequena África.

 

Convidadas 

Leila Leão - nasceu em uma família de mulheres onde todas eram da cozinha. Foi iniciada no Candomblé e assim incluída na cozinha sagrada da casa de axé para aprender os segredos da comida de orixá, aos 14 anos. Em 2013 começou a promover encontros gastronômico e musicais, até que em 2014 participou da criação do Omolokum Culinária de Terreiro realizado na Fundição Progresso e que abordava à Etnoculinaria, percussão, moda, artesanato e dança ligados as religiões de Matriz Africana. Em 2016 abriu a Casa Omolokum - único espaço na Zona Portuária que trabalha com a valorização da comida de dendê e a história ancestral local.


Dandara Batista - fundadora da Afro Gourmet, restaurante que tem como principal objetivo valorizar a culinária e cultura africana, além de demonstrar a grande influência dessa gastronomia na comida brasileira. Dandara começou fazendo eventos itinerantes e feiras gastronômicas antes de abrir o restaurante, no bairro do Grajaú, Rio de Janeiro.


Dida Nascimento - Mulher negra e suburbana. Herdou o "tino para comércio" da mãe. Estudou em escola pública, conciliou a graduação em economia com o trabalho, por 35 anos trabalhou em uma concessionária de distribuição de energia elétrica. Chamada de bandida em uma reunião, tornou-se diretora da empresa. Ao se aposentar, abriu com seus filhos e sobrinhas um bar na região central, onde homenageia a África e a cultura negra com pratos típicos. Foi homenageada por Marielle Franco com a medalha de Chiquinha Gonzaga. Participou do Concurso Comida di Buteco sendo o único estabelecimento com petisco declarado Africano, a Cestinha de Hauça, releitura do arroz de Hauça africano.


Rosane Pifani Lago - Moradora do Morro do pinto. Trabalha com comidas na Praça Mauá, tendo um pequeno comércio. Está à frente da Associação Sabores do porto, juntamente com outras pessoas dá Região, que há nove anos formaram um grupo de trabalho em meio ao processo de reurbanização da Região Portuária.

Luziete Fernandes - é empreendedora na empresa Quitutes da Luz - Comida Típica Nordestina.  Moradora do Morro da Conceição há 36 anos. Há seis anos engajada em movimentos culturais da Região Portuária.  A  cearense faz parte de muitos movimentos da região carioca,  e adotou o Rio de Janeiro como a cidade de seu coração e seus olhos. Sua relação com a gastronomia vem da infância, de suas origens: no Nordeste , comemora-se tudo com música, comida e bebida.

 

A atividade está comprometida com a Agenda 2030 da  Organização das Nações Unidas (ONU) que prever 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), clique aqui para saber mais.

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador master, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí.