O futuro da ciência é feminino | Museu do Amanhã

O futuro da ciência é feminino

Observatório do Amanhã

Mulheres fazem coisas incríveis na ciência. A tecnologia do Wi-Fi foi desenvolvida por Hedy Lamarr, muito famosa como atriz em Hollywood nos anos 1940. Talvez a dupla hélice do DNA nunca tivesse sido descoberta não fosse por Rosalind Franklin, que fotografou a estrutura pela primeira vez, mas nunca recebeu reconhecimento pela sua contribuição. 

Um estudo publicado na revista Science em 2015 analisa uma relação entre baixa participação feminina em certas áreas da ciência e a ideia de que talentos inatos determinam carreira científicas. Os autores sugerem que as mulheres desde cedo são desestimuladas a seguir carreira nas ciências duras pela crença na “falta de aptidão natural” e elas simplesmente tendem a evitar tais carreiras. 

O estereótipo do cientista como homem, branco, desgrenhado e com cara de maluco também não ajuda. Além disso, elas, muito mais que eles, vão ficando para trás na carreira à medida em que caminham para cargos de liderança. No topo, não apenas na ciência mas também no mundo corporativo e político, elas estão em muito menor número.

Apesar disso, mulheres brilhantes como Hedy Lamarr e Rosalind Franklin continuam surgindo, seguindo suas carreiras e superando os desafios - que não são poucos. Alguns deles estão relatados pela hashtag #SerMulherNaCienciaEh nas redes sociais. 

Apesar de muitos, os desafios já foram maiores. Em boa parte do mundo, houve época em que mulheres não podiam ir para a universidade nem fazer parte de missões da NASA. Houve época em que elas não podiam nem mesmo votar. Aqui no Brasil estas restrições ficaram no passado, mas ainda é preciso mais equidade de gênero para que se desenhe o futuro – não apenas na ciência e tecnologia, mas em todas as dimensões da ação humana. 

Para celebrar conquistas, três pesquisadoras em ciência e tecnologia contam um pouco de sua história. Elas falam de como foram suas infâncias, como se apaixonaram pelo que fazem e como chegaram onde estão. Esperamos que suas histórias inspirem muitas meninas a ter ideia de onde começar!

 

Focado em insetos, o trabalho de Janyra Costa mais se parece com a série CSI. Suas testemunhas mais fieis são larvas que encontra nas evidências dos crimes que investiga. 


 

As condições para formação de vida no espaço são um tema fascinante na Astronomia e também objeto de estudo de Diana Andrade Observatório do Valongo.

Alice Cunha é fascinada pela energia nuclear, que tem aplicações quase infinitas que vão de tratamentos médicos à esterilização de mosquitos. 


 

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador master, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da B3, Droga Raia e White Martins, conta ainda com apoio de Bloomberg, EMS, Renner, TechnipFMC e Valgroup. Além da Accenture, DataPrev e Granado apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia SulAmérica Paradiso, Rádio Mix e Revista Piauí.