Águas Cariocas - Programação para o Dia Mundial da Água
No Dia Mundial da Água (22 de março), o Museu do Amanhã e o Planetapontocom promovem um encontro com a história do rio Carioca e de sua relação com ecossistema da Baía de Guanabara. Primeiro curso d’água tombado no país pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), o Carioca nasce na Fonte do Beijo, nas Miríades, acima do trecho conhecido como Paineiras, no coração da Floresta da Tijuca. Suas águas percorrem mais de três quilômetros dentro do Parque Nacional da Tijuca e se acumulam num reservatório conhecido como Mãe D’Água, para depois seguir seu curso pela favela dos Guararapes, Cosme Velho Laranjeiras, Catete e Flamengo até chegar ao litoral, desaguando na Baía de Guanabara. Recentemente restaurado, o reservatório da Mãe D’Água guarda preciosidades que datam de 1744.
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O Museu do Amanhã convida 20 jovens das escolas da região portuária para visitar a nascente do Rio Carioca e seguir o seu trajeto, passando pelo Largo do Boticário, onde avista-se o rio Carioca no ambiente urbano e a bacia do Imperador, dentro da Floresta da Tijuca partindo do Centro de Visitantes Paineiras. A visita ao local está marcada para começar as 9h, com saída às 8h15 do Museu do Amanhã. Esta atividade fechada para um público específico, não sendo possível realizar inscrição.
À tarde, o Museu do Amanhã convida a todos, a partir das 15h, a conhecer o interativo “Baías de Todos Nós”, que trata dos desafios da Baía de Guanabara. Com o “Jogo do Boto-Cinza” é possível conhecer um pouco sobre a vida desse mamífero, cuja população na Guanabara está cada vez mais reduzida em função de diversas fontes de poluição.
Com uma roda de conversa com Silvana Gontijo, diretora do Planetapontocom idealizadora do projeto “Carioca, o rio do Rio”, Marcio Santa Rosa, consultor de “Baías de Todos Nós”, e Emanuel Alencar, Editor de Conteúdo do Museu do Amanhã, o programa, gratuito, discute a situação dos mais de 140 rios que deságuam na Guanabara. As ações de recuperação do Carioca mostram que há um caminho, baseado na inclusão de moradores e na educação ambiental, para mudar a rotina de degradação.